Conheça o Gerente de campo Mamão
Carioca de Madureira, vindo de uma família de sambistas da Mangueira, Jorge Luiz de Almeida, mais conhecido como Mamão, trabalha há 15 anos no Caiçaras.
Ele começou como terceirizado, atuando na área de segurança durante festas e eventos no clube.
“Antes de chegar ao Caiçaras para trabalhar, eu passava em frente, de ônibus 474 e ficava sonhando com o dia em que entraria neste clube lindo!”, revela. Antes de atuar no Caiçaras, ele teve passagens como segurança em empresas como GE e Klabin, e como vendedor nas Casas Pernambucanas.
Depois de cinco anos atuando como segurança em confraternizações, aniversários e casamentos no clube, ele foi convidado a assumir como Gerente de Campo. “Eu acredito que os diretores perceberam minha preocupação com o patrimônio do clube, o cuidado que eu sempre tive, o cuidado com os sócios”, conta.
“Eu não tenho faculdade, mas tenho muito orgulho e muita consciência do trabalho que eu desenvolvo. É muito prazeroso ver os jovens trazendo seus filhos e me apresentando ‘este é o Mamão, dei muito trabalho para ele quando criança’”, diz. “Tem mãe que fala assim para o filho ‘se não comer o prato todo de comida, vou chamar o Mamão, hein”, revela, feliz com o bom relacionamento que mantém com os sócios, procurando tratar a todos com respeito e consideração, no exercício de sua função.
Mamão tem quatro filhos e dois netos. E se orgulha em dizer que todos estão bem encaminhados. “São todos inteligentes, todos formados. Tenho uma filha que se formou em administração, uma que fez enfermagem e trabalha na Petrobras há dez anos, um que é professor de matemática. E, ano que vem, a última se forma em engenharia mecânica”, revela.
Curiosidade: o apelido Mamão vem dos tempos de infância, quando Jorge Luiz oferecia mamão do mamoeiro de sua mãe para os vizinhos que passavam na frente de sua casa. Com o tempo, o costume foi criado e todos passavam pela porta e gritavam “cadê o mamão”. De tanto distribuir mamão, ganhou a alcunha. “Já tentaram me chamar de Jorge Luiz no clube. Mas eu gosto de Mamão! Lembro da minha mãe, do meu passado”, afirma.