A Vida na Ilha: O beach venceu – depois de ganhar filha, esporte conquista a mãe
Depois da primeira explosão do beach tennis, há cerca de cinco anos, o esporte teve novamente um ritmo muito acelerado na pandemia, com as pessoas buscando opções para praticar atividades físicas ao ar livre por conta da necessidade de isolamento social. Foi assim que Nicole Lerner, que já tinha “zerado” as opções de modalidades no Caiçaras – vela, tênis, natação, vôlei – decidiu conhecer o BT em 2020. E nas quadras de areia, ficou.
Foi fazer aulas com o Professor Romarinho, depois começou a jogar em grupos, nos fins de semana. Mas a mãe dela, Isabel Lerner, que ao longo da vida já tinha jogado tênis, nadado, e mais recentemente, treinava em academia, ficou em isolamento rígido, sem praticar exercícios por quase dois anos. Nicole se preocupava. Em 2022, ela convenceu a mãe:
“Vi que tinha muitos alunos nas aulas de BT da faixa etária dela e até acima, então insisti que ela deveria fazer. Era algo para unir saúde e diversão e eu mesma poderia começar a ensiná-la”, avaliava Nicole.
“Quando comecei, gostei muito e fui me dedicando cada vez mais. O BT não tem idade mínima, preparo físico mínimo. Hoje, jogo com mais frequência que Nicole, que não tem muito tempo, porque está fazendo a segunda faculdade. Mas eu faço parte de um grupo de mulheres de várias faixas etárias que jogam juntas e é nosso momento de relaxar, quando desligamos da rotina”, diz Isabel.
Nos torneios, mãe e filha jogam em categorias diferentes. Mas sempre dão um jeito de estar juntas, no esporte e na vida:
“Muitas vezes eu vou no horário das aulas da minha mãe para jogarmos juntas”, conta Nicole.