Reunião sobre capivaras e medidas a serem adotadas pelo Clube
No dia 30 de agosto de 2024, foi realizada uma reunião com os biólogos Mário Moscatelli e Carolina Moscatelli, contando com a participação do Comodoro Evandil Bandeira Junior, do Presidente do Conselho Deliberativo José Kogut, dp Vice-Comodoro Financeiro Alexandre Belém, e do Gerente Geral Marlon Santiago. O encontro teve como foco a discussão sobre a presença de capivaras na área do Clube e as medidas a serem adotadas.
Informações Importantes:
• Capivaras na Lagoa: Atualmente existem famílias de capivaras vivendo na Lagoa. Estima-se que os animais acessaram este local vindas da Mata Atlântica através do Rio dos Macacos.
• Comportamento das Capivaras: As capivaras buscam por água e se sentiram confortáveis no ambiente do Clube. Elas têm o hábito de farejar o local de acesso, refazendo o mesmo caminho repetidamente. As capivaras, por natureza, não atacam humanos. Casos de ataques geralmente ocorrem com cachorros sem guia, que ao avançarem nas capivaras, acabam provocando uma reação defensiva por parte dos animais.
• Capivaras e Febre Maculosa: A doença é transmitida pelo carrapato-estrela, quando contaminado. A incidência de carrapatos contaminados é maior em ambientes com presença de cavalos, bois e cachorros, geralmente em Fazendas. Não há indicação de contaminação de carrapatos nestas capivaras da Lagoa.
• Carrapatos e Hospedeiros: Carrapatos necessitam de hospedeiros para se desenvolverem. Os gramados não são ambientes propícios para os carrapatos se desenvolverem, pois a incidência de sol é nociva para esses parasitas.
Orientações propostas:
• Espantar as capivaras sempre que acessarem a ilha para evitar que retornem com suas famílias.
• Implementar barreiras físicas, como cercas feitas de mourão de eucalipto com tela verde e cabos de aço encapados com sinos.
• A vegetação típica de mangue e mimosoide são barreiras naturais para acesso de capivaras.
• Instalar repelentes sonoros como medida adicional de dissuasão.
• Contatar a Secretaria Municipal de Meio Ambiente para apoio e orientação.
Ações já implementadas:
• Coleta de amostras de água de todas as piscinas para análise.
• Criação de uma barreira física no jardim frontal, por onde a capivara acessa o Clube.
• Aquisição de repelentes sonoros.
• Orientação aos funcionários para que espantem as capivaras, evitando seu acesso ao Clube.
Essas medidas visam garantir a segurança dos frequentadores do clube, bem como preservar o equilíbrio ambiental da região.
Adicionalmente, os biólogos apontaram que “considerado o volume de dejetos da capivara frente ao volume de água das piscinas e o tratamento regular que este parque aquático recebe, nossas piscinas apresentam menor risco de contaminação a humano que a água do mar.”
Na foto, da esquerda para a direita: Marlon Santiago, Carolina Moscatelli, Alexandre Belém, Mário Moscatelli, Evandil Bandeira e José Kogut