O papel do Conselho Fiscal na governança do Caiçaras
A gestão transparente e eficiente das contas é fundamental para o sucesso de qualquer organização, especialmente em clubes como o Caiçaras, que lida com interesses coletivos. Este é o tamanho da importância do Conselho Fiscal, tema da quarta e última matéria de nossa série sobre os Conselhos. O Estatuto e a Resolução de Governança publicada em janeiro de 2024 detalham uma série de medidas visando assegurar que o Clube atenda a esses princípios, garantindo um controle rigoroso de suas finanças e operações.
Composto por três membros titulares e três suplentes – eleitos bienalmente por votação direta, pelo quadro social – o Conselho Fiscal do Caiçaras tem como principal atribuição examinar as contas, balanços e orçamentos apresentados pela Comodoria e submetê-las à apreciação do Conselho Deliberativo, assegurando que os recursos do Clube estejam sendo utilizados de forma eficiente, ética e racional, preservando o patrimônio dos associados.
“Ao Conselho Fiscal cabe emitir pareceres trimestrais sobre a situação financeira e econômica do Caiçaras e, anualmente, sobre a proposta orçamentária da Comodoria para o próximo exercício e sobre o balanço anual do período que se encerra. Avalia também propostas da Comodoria que tenham impacto nas contas ou tragam riscos financeiros para o Clube”, destaca o presidente deste Conselho, Carlos Henrique Queiroz da Silva, sócio há mais de 20 anos.
Os pareceres, sejam eles sobre os resultados trimestrais ou anuais, contêm informações completas e detalhadas sobre receitas, despesas, passivos e ações judiciais em andamento, com conclusões claras dos resultados obtidos. No caso de ressalvas ou discordâncias, as mesmas são devidamente detalhadas. A avaliação das propostas para os orçamentos de custeio e investimentos busca assegurar que os mesmos estejam equilibrados.
Outro ponto destacado na Resolução de Governança é a inclusão nos pareceres trimestrais da avaliação quanto ao cumprimento pela Comodoria do estabelecido no documento ‘Procedimento de Compras e Contratação de Serviços’, de forma a assegurar que este processo seja ético e transparente.
“O Conselho Fiscal analisa também os relatórios emitidos por auditoria externa independente, contratada conforme previsto no Estatuto, que inclui análise contábil dos balancetes trimestrais e do balanço anual, bem como da avaliação dos processos de compra, assegurando a conformidade com as normas de governança do Clube”, destaca Carlos Henrique.
Para o presidente do Conselho Fiscal, que também já foi Comodoro e Presidente do Conselho Deliberativo, a implementação de medidas claras e bem definidas nas diversas áreas da gestão do Clube reforça o compromisso da administração com as expectativas do quadro social:
“O relacionamento entre o Conselho Fiscal, a Comodoria e o Conselho Deliberativo têm fluído muito bem, ressalta Carlos Henrique, em função da boa situação econômica e financeira do Caiçaras, retratada nos resultados apresentados e por extensão no valor do título. Aliado a isso, as diferentes instâncias envolvidas na administração têm procurado seguidamente aperfeiçoar e atualizar os processos de gestão do clube, trazendo mais eficiência e bons resultados”.