Clube dos Caiçaras

Mal as mesas terminam de ser montadas para o Happy-Hour e o casal Helene e Julio Shinohara já estão lá, prontos para começar a noite. No fim, eles também são os últimos a sair. Não importa a estação: nas noites frescas do verão, com música dançante e coquetéis de frutas, ou nas noites frias de inverno, com fondue e vinho para acompanhar, a presença deles é garantida.

Desde o ano passado, os Happy-Hours começaram a ser promovidos com mais regularidade; normalmente, uma vez por mês. Porém, depois que o evento mudou de endereço – do Caíque para a Náutica, com toda a beleza da Lagoa como pano de fundo – o número de frequentadores cresceu consideravelmente e a organização tem tentado atender aos pedidos do público de promover os encontros a cada 15 dias.

Na sexta-feira passada, com show da banda Mouse Beer, cerca de 250 pessoas estiveram presentes e boa parte delas arriscaram os passinhos de rock anos 80, 90 e 2000 nas pistas.

Sócios há 33 anos, Helene e Julio já frequentaram tênis, natação e muitos outros espaços do Caiçaras com os filhos, onde fizeram bons amigos. Hoje, o casal está na fase dos netinhos, e o Happy-Hour se tornou o evento perfeito para reencontrar com frequência essas amizades construídas ao longo de anos.

“Comemoramos nossos aniversários nos Happy-Hours! Já virou quase um compromisso: de 15 em 15 dias, estamos lá, e posso falar que o modelo vem se aprimorando a cada edição”, conta Helene, que tem no pop-rock nacional seu estilo predileto e dança até o sapato pedir para parar.

O VC Operacional do Caiçaras Jorge Coutinho também é frequentador assíduo, junto com a companheira Vera Lúcia Mazzei. Ele tem uma boa desculpa: precisa estar atento a todas as operações do clube.

“Mas, no caso do Happy-Hour, é um prazer mesmo! Onde tem música, eu estou participando. Somos tremendos dançarinos! Sempre reservo uma mesa de no mínimo 6 lugares, às vezes 8, 10, marco com amigos do clube e também trago convidados de fora, que ficam maravilhados!”.