Famílias fazem do tênis no Caiçaras um legado de tradição
Tomas, Marcio, Michel. Os Beildeck, avô, pai e filho. Essa é uma das muitas histórias de famílias do Caiçaras que passam o amor pelo tênis de geração para geração. Não é exagero dizer que alguns dos 400 tenistas que jogam nas sete quadras de tênis da ilha deram seus primeiros passos no saibro.
É o caso de Michel. Aos 6 anos, bate firme e com precisão na bola, graças às aulas na escolinha com Pitonho e Eldon. Pitonho, aliás, que também já foi professor de seu pai, Marcio Beildeck.
Há mais de 20 anos um dos maiores destaques do esporte no clube, Marcio, por sua vez, começou na escolinha com os professores Lulu e Zezinho, que também haviam dado aulas para seu pai, Tomas Beildeck.
Aos 73 anos, Tomas há mais de 50 joga no clube toda semana, religiosamente, com o mesmo parceiro, o amigo Roberto. Testemunhou cada progresso, desde a modernização da iluminação das quadras à recente reforma da Quadra 1.
Foi por volta dos anos 2000 que Marcio Beildeck assumiu a primeira colocação do ranking e nela ficou por mais de 20 anos. Até o fim do ano passado, quando Gustavo Ramos, nosso atual Vice-Comodoro de tênis, desbancou Marcio.
“O jogo ainda está sob análise, não houve o exame anti-dopping do Gustavo”, brinca o pai de Michel, que segue o mesmo caminho de dedicação ao esporte. “Durante muitos anos, joguei o ‘Campeonato de Tênis Pais e Filhos’ com meu pai. Ainda não tive a chance de disputar junto com meu filho, mas isso acontecerá em breve!”.