9 de fevereiro de 2023

Futebol, linguagem universal: confira a entrevista com o treinador Diego Bocão

Esse tem intimidade com a bola! Diego Bocão foi atleta profissional de futebol de campo e de futsal, representando times como Fluminense, Flamengo e Vasco e até a seleção brasileira, nas Macabíadas de Israel de 2013, onde foi campeão. Desde 2021, o craque transmite sua experiência para crianças e jovens atletas do Caiçaras. Além dos benefícios para a saúde física, Bocão destaca o quesito socialização: mais que um esporte, futebol é uma linguagem universal de milhões de pessoas em todo o mundo. Confira a entrevista com o treinador:

Como foi sua trajetória no futebol até chegar ao Caiçaras?

Comecei a jogar no futsal no juvenil, em times regionais. No profissional, joguei no Vasco, no Flamengo e no Fluminense. Também joguei futebol de campo na Arábia Saudita. Em 2013, fui escalado disputar para a Macabíada Mundial pela seleção brasileira e saímos campeões. Comecei a trabalhar fortemente como treinador e, em 2021, quando começou a flexibilização do isolamento imposto pela pandemia, fui convidado para organizar uma pelada da molecada dentro do clube. Foi um sucesso e, a partir daí, recebi o convite para ser coordenador e treinador dos Times Caiçaras. Ganhamos 3 títulos. No fim de 2021, fui chamado para montar a escolinha, que está sendo um super sucesso. O Caiçaras montou um nome forte no futebol juvenil do Rio de Janeiro.

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Na sua opinião, qual é o grande benefício do futebol?

O futebol é, antes de mais nada, socialização. É um esporte que ajuda as crianças e adolescentes a se soltarem, a trocarem com o outro. Mais que competições, troféus e medalhas, o futebol tem papel fundamental na interação social e no controle emocional. Estamos pegando uma geração que sofreu muito com o isolamento da pandemia.

 

O que você e sua equipe trabalha na escolinha de futebol?

Trabalhamos os fundamentos, como passe, finalização, drible e marcação, além de aspectos táticos, exercícios de velocidade, circuitos de resistência aeróbica. Ensinamos competitividade de uma forma construtiva e saudável, para que possam estar preparados para a vida. Mas, na minha opinião, o ponto mais importante a ser trabalhado é o comprometimento e o equilíbrio mental. Com essas qualidades bem desenvolvidas, as crianças podem aplicar tudo o que aprenderam da melhor forma no jogo. É o grande trunfo de um jogador.

 

Como está a procura por vagas na escolinha?

Hoje, são cerca de 250 matrículas, dentre alunos da Escolinha e Times Caiçaras, e com muita procura de novos alunos.  Temos turmas na parte da manhã e da tarde e estudando as possibilidades de abrir novas turmas para atender à demanda.

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