Tem rei e rainha do mar no Caiçaras: conheça Glau Weil e Theodor Lowenkron
Tradicionalmente no final de todo ano, o Rio de Janeiro recebe a disputa em mar aberto do Desafio Rei e Rainha do Mar. Em dezembro de 2018, dois sócios do Caiçaras estiveram entre os presentes na disputa e fizeram bonito. Nosso site conversou com os dois. Confira abaixo:
Glau Weil
Glaucilia Weil, a Glau – ou Cila, no esporte e nas redes sociais – é um exemplo de resistência. Aos 63 anos, ela foi ouro na classe Challenge do Desafio Rei e Rainha do Mar. “Participo destas competições desde 2009, mas nunca enfrentei um mar com tanta correnteza como esta. Foram resultados com tempos altos e muitas desistências”, conta. “Apesar disso, é sempre uma experiência. No mar é assim e é isso que é mais atraente. Cada dia o mar está de um jeito”, avalia.
Glau atualmente treina na assessoria Esquilo Sports Club, no Posto 6. Treina de três a quatro vezes por semana no mar, pratica canoa havaiana e ainda faz musculação e veleja em companhia do marido. Entre as provas que disputa estão as de grandes percursos, como das Ilhas Cagarras até Ipanema, e Praia do Pepê até Ilhas Tijuquinhas – “esta já virou tradição, somos um grupo de 50 nadadores e fazemos uma grande confraternização no mar”, conta. Em 2018, Glau também participou de sua primeira competição estadual de canoa havaiana em Cabo Frio, ficando com o terceiro lugar. O esporte em qualquer faixa etária é seu lema: “Gosto de passar a mensagem de que não existe essa de ‘estar coroa’ para praticar esporte ou competir”, frisa.
Glau é paisagista e já foi diretora de paisagismo do Caiçaras, tendo contribuído muito para o embelezamento dos jardins do clube. Glau já foi tema de reportagem aqui no nosso site – clique aqui (https://caicaras.com.br/wordpress/a-incansavel-glau-weil/) e confira!
Theodor Lowenkron
O sócio e Conselheiro Theodor Lowenkron foi bronze na categoria Sprint 1.000 metros masculina acima de 70 anos. “A disputa foi muito legal. Eu participei com espírito lúdico, ou seja, por puro prazer de participar de uma prova em mar aberto num clima democrático, pessoas oriundas de grupos de treinamento na praia, de academias ou de clubes, como o nosso Caiçaras. Nadar no mar é experiência de aventura, enquanto que o treino em piscina é mais técnico”, diz Theodor, que treina há 20 anos quatro vezes por semana na piscina do clube, com os professores da FFS, além de fazer pilates e alongamento também no clube. “No mar mesmo, fui poucas vezes para me adaptar à prova”, revela.
Além do bronze na última disputa, Theodor acumula 20 medalhas em provas em mar aberto. “Há dois anos, nesta mesma prova, ganhei medalha de ouro. Além das provas do Rei e Rainha do Mar, que disputo com frequência, já participei da Travessia dos Fortes, maratona aquática desde o Forte do Posto 6 até o Forte do Leme, como também da Travessia dos Bravos, a maratona aquática que foi minha maior aventura em mar aberto. Nesta prova, o percurso parte das Ilhas Cagarras e termina na praia de Ipanema”, conta.
Aos 71 anos, ele se orgulha de ser avô de seis netos – “Em 2019, emplacarei a medalha de avô de 7 netos!”, brinca. Além do esporte, sempre presente em sua vida, Theodor tem a música como hobby. “Meus lazeres sempre foram esporte e música. Na infância e adolescência adorava jogar futebol de salão. Na adolescência, comecei a estudar e a tocar flauta transversa. Mas as atividades acadêmicas e profissionais exigiram muita dedicação à psiquiatria e à psicanálise. Só depois dos 50 anos me tornei aluno e praticante assíduo de natação, como também voltei a ser aluno e praticante de flauta transversa, trocando a música clássica pela MPB”, revela.