1 de fevereiro de 2024

A Vida na Ilha: Pequeninos no tatame, da atividade física à autodefesa

Com seu quimono rosa, a pequena judoca derruba o adversário. Com 10 anos, Julia é faixa amarela, uma das mais graduadas de sua turma no judô. Mas isso é o que menos importa para ela: legal mesmo para a menina é se divertir, fazer atividade física e, de quebra, fazer amizades. Ela e o irmão, Victor, de 7, faixa azul, praticam o esporte no clube há mais de três anos.

Em tempos de empoderamento feminino, Julia diz que, além de divertido, o judô é uma forma de ela aprender defesa pessoal.

“Temos cerimônia de troca de faixas todo ano, quando apresentamos o que fazemos nas aulas: golpes, rastejos, e depois a luta. É sempre muito legal”.

As artes marciais oferecidas no Caiçaras estão em alta. Com a reforma inaugurada há um ano, a Sala de Lutas ganhou espaço, melhor iluminação, refrigeração e proteção, além do visual. Se antes a vista era bloqueada pelas paredes, agora a frente de vidro permite que pais e visitantes acompanhem melhor as aulas.

O Sensei Gilberto Júnior, um ídolo para a duplinha Julia e Victor e para todos os seus alunos, conduz as aulas para crianças de 3 a 11 anos evoluindo da ludicidade para a luta em si com o passar dos anos.

“Trabalhamos o judô como atividade lúdica e de desenvolvimento motor, mas também temos alunos que já passaram de faixa 3 ou 4 vezes e para eles é importante participar de competições e se aprofundar nos fundamentos, técnicas e estratégias”.

Para os mais crescidinhos, o boxe, com o Professor Fernando Britto, e o jiu-jitsu, com Gabriel Willcox, surgem como possibilidade de manter a luta para condicionamento físico e, ao mesmo tempo, desenvolvimento da defesa pessoal.

Seja qual for a arte marcial escolhida, as aulas são verdadeiros rituais em busca de autoconhecimento, que demandam muito compromisso de seus praticantes. E eles têm – dos pequeninos aos grandões.

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